Resumo de antropologia jurídica

864 palavras 4 páginas
2.1 As relações simbólicas entre antropologia, o poder e a sociedade.

O texto inicia falando da autonomia da antropologia, que se dissociou da sociologia, tonando-se uma disciplina autônoma. Em um determinado momento ela começa a ser secionada em disciplinas como antropologia social, antropologia cultural, dentre as quais se encontra a antropologia jurídica. A diferença entre antropologia social e cultural é que uma trata das relações sociais e a outra cuida do social. O poder no direito se representa na manutenção da ordem social. O estado é o responsável pela manutenção dessa ordem. O direito não é a única forma de controle social, existem outras formas como, por exemplo, a religião. O poder se consolida quando a legitimação. Segundo o Weber o poder significa: “toda a probabilidade de impor a vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade”. O simbolismo no poder e também em outros assuntos, é essencial pois o simbolismo é a representação cultural, seja através de gestos, palavras, estatuas entre outros. A simbolização é importante porque é através dela que o homem guarda partes essenciais para a perpetuação da cultura e da sociedade. O motivo pelo qual a antropologia estuda o direito é que este faz parte da cultura humana, a ciência jurídica é um fator importante para a antropologia.

2.2- Conceituação operacional de antropologia jurídica. A lei e o fato jurídico são aspectos a ser estudado na antropologia jurídica, o sentido desse estudo analisa a aplicação da lei, e como ela influencia na sociedade, também vale salientar que a antropologia jurídica vai além do pragmatismo da lei, como diz no trecho a baixo: “A interpretação da lei sob a ótica da antropologia propõe uma reflexão mais profunda do discurso jurídico e da ideia de justiça no momento da operacionalização do sistema normativo, observando seus limites e suas possibilidades”. A antropologia jurídica nada

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