Antropologia juridica
Antropologia é a ciência que estuda as culturas humanas. Pesquisando as origens, o desenvolvimento, as semelhanças e as diferenças das diversas sociedades humanas que existem ou existiram. O seu nome deriva de duas palavras gregas: anthropos que significa “homem” ou “humano”; e logos que significa “pensamento” ou “razão”.
Geralmente um antropólogo estuda as formas de desenvolvimento do comportamento humano, com o objetivo de descrever os fenômenos sócio-culturais de forma integral. A Antropologia Jurídica nasceu no final do século XIX, durante o processo de Revolução Industrial em países como: Alemanha, França e Estados Unidos. Durante anos a sua marca foi estudar/analisar as culturas em contextos de colonização, tentando estabelecer a lógica de desenvolvimento das sociedades. A Antropologia Jurídica estuda as lógicas que comandam os processos jurídicos (ou “processos de juridicização) de cada sociedade, através da analise de discursos (que podem ser tanto escritos quanto orais), praticas ou representações sociais. Os “processos de juridicização” envolvem a importância que cada sociedade determina ao direito no conjunto da regulação social, qualificando (ou desqualificando) normas jurídicas, regras e comportamentos sociais, além de sistemas de controle social, tais como a moral e a religião. A antropologia apresenta algumas tendências de estudo. Algumas delas são os estudos das conseqüências dos conflitos, assim como as razões pelas quais as normas são ou não aplicadas, outra é a relações dos vários grupos sociais e os vários sistemas de relações de colaboração, coexistência ou até mesmo de competição. É papel também da antropologia estudar as contradições do sistema judiciário, e propor aprimoramentos no mesmo, a mesma discute a universalidade dos direitos humanos e seus possíveis limites, sendo esse um dos debates mais agitados. Atualmente ela encontra-se envolvida em temas centrais e pontuais que envolvem as sociedades, tais como: