os excluidos
Industrialização Francesa: morosa e manual, muita mão de obra disponível. Argumento para a Empresa: contratar pobres... com a Revolução e o Império, diminui a mão de obra e instalam-se máquinas, além do trabalho infantil (que podiam operá-las).
Os aparadores de lã (esquiladores) regular os salários (sua arte é difícil) formam associações e praticam a CLOQUE (interdição às suas oficinas recalcitrantes). Bem remunerados, são indisciplinados, beberrões e brigões. Patrões querem mecanizar a produção, porque 8francos por dia para quem trabalha só 3 dias da semana... Por se acharem insubstituíveis, querem altos salários e pouco produção. (mecanização disciplinadora... aprende a fazer melhor, domar a produção).
“A máquina libertou o capital da opressão do trabalho” (Buret)
*tornou impotente a má vontade operária (não são insubstituíveis)
*a máquina permite que o Patronato assenhoreie da totalidade do processo de produção.
*o controle (também da matéria prima) roubo de materiais, como a seda, roubo de produtos em qualidade e quantidade, do ritmo e SOS homens.
Os operários contra as máquinas: a luta aberta
A resistência francesa (menos espetacular que a inglesa) foi mais importante que se crê.
Luddismo: resistência mais violenta às máquinas (fenômeno urbano).
1817 apelo para a retirada das máquinas: fim da guerra, soldados desempregados... máquina = açambarcadora de empregos (ou seja, a máquina como única forma de arrumar emprego)
No luddismo (séc. XVIII) quebram somente as grandes máquinas, que precisam de espaço (fábricas), querem preservar as “pequenas oficinas”. 1848 não quebrarei os pequenos teares, de oficinas particulares, mas nos estabelecimentos religiosos, todos instrumentos são sistematicamente destruídos, mas concentram-se nas máquinas pesadas e a vapor.
A população não é hostil às renovações técnicas desde que ela o governe.
Quem resiste? Os operários de ofício, os mais qualificados.
As mulheres e as máquinas