Grito dos excluidos
O que aqui esta posto, nada tem de especial ou novidade, na verdade é uma critica construtiva no sentido de levantarmos vozes partindo do principio de que “QUEM FALA PODERÁ VIR A SER ESCUTADO” é na verdade UM GRITO DOS EXCLUÍDOS, onde a idéia principal do texto é não chorar aos pés do Governo centralizador que doa um prato de comida, via política de assistencialismo, fato que na verdade só leva o mais pobre ao estado de inanição a que se encontra, é um grito no sentido de pedir a este mesmo poder central uma “VARA PARA PESCAR O SEU PRÓPRIO PEIXE” e saciar sua fome de uma forma digna, aqui se coloca com a maior clareza possível, as reais chances de inserção desta economia no contexto atual, desde que sejam dadas as oportunidades do “Nordeste Semi-Árido” sair do marasmo em que se encontra há décadas.
A partir dos anos 60, alguns países latino-americanos, notadamente o Brasil, criaram maciças políticas de credito para desenvolvimento de áreas chamadas problemas, a idéia básica era desenvolver as áreas regionais menos favorecidas tanto em potencialidades climáticas quanto em educação e desenvolvimento, no Brasil, especificamente no Nordeste, surge uma nova idéia de planificação regional com a criação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), que conta com maciços recursos advindos tanto de incentivos fiscais, lei 34 e 18, como de recursos externos, notadamente dos governos Americano e Alemão.
Neste sentido foi criada uma política publica baseada no modelo de substituição de importações e desenvolvimento da indústria com base local, contudo o grande viés desta política foi à inserção de economias essencialmente agrárias em uma economia industrial, portanto favorecendo áreas já incluídas da própria região, em detrimento das áreas menos favorecidas, sendo o seu núcleo o Semi-Árido, que na verdade teria sido a área a ser priorizada, É NESTA REGIÃO ESQUECIDA DENTRO DO NORDESTE, ONDE VIVEM ATUALMENTE CERCA DE 18,5 MILHÕES DE