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Outros grupos, como o Grito dos Excluídos e o Movimento Brasil Contra a Corrupção, também convocaram protestos em quase todos os Estados.
As polícias das principais capitais planejam aumentar seus efetivos nas ruas.
Brasília deve ser um dos maiores focos de protesto, já que a capital federal terá também os principais desfiles cívicos de 7 de Setembro - que devem ter duração menor neste ano, sob justificativa oficial de que a umidade do ar está muito baixa - e um amistoso de futebol entre Brasil e Austrália, no Estádio Mané Garrincha.
Edifícios públicos, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, foram protegidos por barreiras. O Congresso fechará às portas, suspenderá as visitas de turistas e reforçará a segurança no seu entorno.
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal diz esperar cerca de 150 mil pessoas nas ruas - entre manifestantes, torcedores e espectadores dos desfiles - e colocará 4 mil policiais extras nas ruas. As Forças Armadas também farão a patrulha do desfile cívico, informou o Ministério da Defesa à Agência Brasil.
O uso de máscaras também promete ser um dos pontos polêmicos durante as manifestações. Diferentes Estados criaram regras distintas sobre o assunto. No Distrito Federal, manifestantes mascarados que não quiserem se identificar serão detidos. Pernambuco também proibiu que os manifestantes cubram o rosto. Já em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin disse que não há orientação nenhuma à Polícia Militar para abordar pessoas com máscaras.
"Não tem nada que proíba o fato de a pessoa estar usando máscara ou não estar usando máscara. O que não pode é a depredação do patrimônio público ou privado", disse o governador na sexta-feira.