Os diversos rostos da infância
As diferentes concepções na formação da infância e a contribuições dos aspectos históricos filosóficos e sociais propõe o diálogo e a reflexão sobre as diferentes formas de conceber a infância. O objetivo é conscientizar a problematização das questões relacionadas à criança e sua educação.
A construção histórico-filosófica do conceito de infância
O impulso da reprodução demonstra a importância que tem, para o homem, a vivência de sua experiência exterior em que medida isto o ajuda a conhecer o mundo que o rodeia.
Infância é um conjunto de crenças que norteiam a conduta dos indivíduos, permitindo assumir novos papéis na vida.
A construção do autoconsciente é gradual, é um processo lento que se dá ao longo da vida. É construído desde os primeiro anos de vida. Os pais e outras pessoas que são significativas para a criança influenciam grandemente. Eles constantemente estão lhe dando informações e mensagens sobre suas habilidades, valores, destrezas ou a falta deles. Essas experiências e as interpretações que a criança faz, influencia no desenvolvimento. Como sofre as influências, assumem uma posição mais moderada, admitindo tanto a estabilidade como a mudança.
A infância deve ser compreendida como um modo particular de se pensar a criança, e não um estado universal, vivida por todos do mesmo modo. É urgente desvincularmos a concepção de criança e de infância de uma idéia pré-concebida, seja qual ela for. Até chegarmos à concepção pós-moderna, refletindo e analisando sobre o assunto.
A palavra infância vem do latim, e refere-se ao indivíduo que ainda não é capaz de falar. Essa incapacidade, atribuída à primeira infância, estende-se até os sete anos, que representaria a idade da razão. Percebe-se que a idade cronológica não é suficiente para caracterizar a infância.
Infância tem um significado como qualquer outra fase da vida, esse significado é função das transformações sociais. Toda sociedade tem seu sistema de classes de idade e a cada uma