Diversos rostos da infancia
Osmarina de Jesus Lopes de Oliveira 2314340220
Leni Maria Teixeira Soares 2314340770
Maria Leão Roque 2320361598
Diversos rostos da infância
Desafio de aprendizagem da
Disciplina de Fundamentos
Filosóficos da Educação do
Curso de Pedagogia da
Universidade Anhanguera-
Uniderp.
São Paulo/SP
2011
Introdução
O presente artigo se constitui numa discussão em torno dos “diversos rostos da infância” e suas respectivas formas de educação.
Organizado em duas partes, o texto se propõe a explicar a construção histórico-filosófica do conceito de infância e sua educação.
Diante da complexidade da temática, não temos a intenção de alcançar respostas, e sim instigar maiores reflexões.
“A construção histórico-filosófica do conceito de infância”
A criança possuiu, e possui, ao longo da história, inúmeros significados e denominações, que variam de acordo com a sociedade em que se encontra.
Sabe-se que na Antiguidade Clássica havia controvérsias em relação à concepção de infância. Para alguns, esta se constitui em um período importantíssimo da vida humana.
(...) Crítias testemunha que a infância é, para os gregos, um período extraordinário para o aprendizado: é comum dizer que o que se aprende sendo criança fica de modo admirável na memória. (Platão, Tímeo 26b). (...) Inúmeros testemunhos coincidem em afirmar que as crianças têm ainda algumas características físicas positivas, como o cheiro doce da respiração e da pele, e também, a leveza. Existe uma tendência na filosofia e na cultura grega de considerar a infância como uma fase privilegiada da vida humana. (KOHAN, 2000, p. 10)
Em contrapartida, a concepção predominante no período clássico é de uma infância em que a criança é um ser pouco desenvolvido fisicamente e tanto do ponto de vista intelectual quanto do moral é significativamente