Os desafios da comunicação dentro das organizações
A partir da década de 1970, as organizações começaram a perceber a uma comunicação unificada, que integrasse as três vertentes que hoje compõem a comunicação empresarial São elas: a comunicação mercadológica – que trata da publicidade do negócio para o público externo -, a comunicação institucional – que cuida do posicionamento e da marca perante o público em geral – e a comunicação interna ou organizacional – que tem o objetivo de falar com o público interno No Brasil, esse conceito só começou a ser percebido e colocado em prática na década de 1980, com a criação da Gerência de Comunicação Social da empresa Rhodia S.A. (1985), que se tornou a referência precursora desse modelo no país.Segundo o Plano de Comunicação Social da Rhodia, “A comunicação interna é uma ferramenta estratégica para compatibilização dos interesses dos empregados e da empresa, através do estímulo ao diálogo, à troca de informações e de experiências e à participação de todos os níveis”. Complementando essa definição, Kunsch escreveu que “Ela seria um setor planejado, com objetivos bem definidos para viabilizar toda a interação possível entre a organização e seus empregados” A comunicação interna hoje, ainda pode ser definida pelos conceitos acima, já que as empresas têm se preocupado em estruturar um setor com profissionais de comunicação, geralmente dentro de Recursos Humanos e algumas vezes, dentro do Marketing, com o objetivo de institucionalizar a comunicação entre a empresa e seus empregados, gerando transparência e melhorando o ambiente de trabalho.
Nos três casos temos também a formação de redes formais ou informais. A primeira é importante para estreitar a relação dos níveis mais altos da companhia com sua base, gerando confiança e transparência na relação: empregador-empregado e tem como objetivo informar, cativar e criar um ambiente integrado que favoreça o negócio e crie uma cultura organizacional forte. As