Os ceticos
Data: 24/04/2013
TRABALHO AVALIATIVO DE FILOSOFIA – 3,0 PONTOS
Macapá – AP
Abril/2013
PESQUISA 01 – OS CÉTICOS
*O Ceticismo de Górgias:
No que diz a respeito às formas do conhecimento, antes de mais de um dado evidente: nós, como os animais, também somos dotados de algumas formas de conhecimento sensível: visão, audição, gosto, olfato e o tato. Além disso, possuímos com certeza outra capacidade ainda, a memória, que nos permite trazer de volta à mente informações que pertencem ao passado. E a uma terceira capacidade: a fantasia.
Desde os pré-socráticos, várias teorias foram pensadas para poder compreender a existência de cada coisa deste mundo e dos fenômenos da natureza. Os maiores representantes desta utilização dos conhecimentos dos pré-socráticos são os sofistas que ensinavam a arte da retórica. E neste processo, os sofistas preparavam para a vida pública na defesa de sua verdade usando a linguagem para expor a ideia verdade ou de uma falácia.
O sofista a ser citado para compreender este pensamento é o Górgias que levou a teoria de Prótagora ao mais radical ceticismo sobre a natureza, ou seja, sobre aquilo que não é: “Nada existe; se existisse alguma coisa, não poderiamos conhece-los”. Górgias foi responsável por inovações retóricas envolvendo a estrutura e a ornamentação, além da introdução da paradoxologia – a ideia do pensamento paradoxal e da expressão paradoxal – o que fez com que fosse apelidado de “o pai da sofistica”. Górgias também é conhecido por contribuir com a difusão do dialeto ático como língua da prosa literária.
Ao contrário de outros sofistas, Górgias não professava ensinar arete (virtude). Acreditava não haver uma forma absoluta de Arete, mas que o conceito era relativo de cada situação. Sua crença era a de que a retórica, a arte da persuação, é a rainha de todas as ciências, na medida em que é capaz de persuadir qualquer curso de ação. Górgias também acreditava que seus “encantamentos mágicos” trariam