Ambientalismo - cegos versus céticos
Nome: Gabriela Romano de Moraes Araujo
Professor: André Pizetta Altoé
Sociologia Ambiental
Todos sabem o quanto o problema ambiental nos dias de hoje é discutido e as várias faces e opiniões que existem em torno do assunto. E a pergunta que sempre acompanha é: em quê acreditar exatamente?
Segundo James Delingpole em “Os Melancias”, os ativistas, ambientalistas da onda verde e ecológica são definidos como verdes por fora e vermelhos (cor associada ao comunismo) por dentro. Ele é bastante claro em sua explicação em alguns pontos e mesmo em opinião tão extremista ele se baseia em fatos, assim instiga a fazermos uma reflexão sobre a questão. Anthony Giddens, por sua vez, em o “Mundo em Descontrole” diz que não se pode saber ao certo se as alterações de temperatura foram resultadas de interferência humana no clima do planeta, mas há de admitir a possibilidade de que tenha sido, como também o crescente número de furacões, tufões e tempestades registrado nos últimos anos. Trata, também, do desenvolvimento industrial global como causa da alteração do clima mundial, o que é dito por James Delingpole como uma farsa. É possível observar que mesmo com ideias opostas, os dois autores deixam transparecer a ideia de radical e cético e a diferença entre eles.
A teoria Malthusiana e seu jeito equivocado de prever uma catástrofe fizeram com que Delingpole afirmasse mais uma vez que a “superpopulação” também é uma farsa. Apesar disso, concorda que a população vem crescendo, sobretudo no chamado “Terceiro Mundo”, aproximando-se do mesmo pensamento de Ulrich Beck em “Sociedade de Risco: onde os riscos (quaisquer que sejam) são mais acentuados e propícios a acontecer em países menos favorecidos ou mais pobres.
Delingpole denuncia o escândalo chamado de ‘Climagate’ e destaca que a crise ambiental foi inventada pelos que pretendem controlar nossas vidas, forçando-nos a acreditar. O “Marketing Verde”