David Hume cético, empirista e naturalista.
E um filósofo epistemológico, logo suas discussões estão centradas na forma em que adquirimos os conhecimentos, ele se opõe a visão da Priori proposta pelos racionalistas, fugindo então da ideia de que haja qualquer conhecimento antecedente a experiência como, por exemplo, as ideias inatas propostas por
Descartes. Hume Faz uma clara distinção entre as ideias e as impressões já que as ideias são reflexos das impressões feitas em nossa mente através da experiência, assim explica-se a origem do conhecimento na filosofia humeana.
Após a impressão do conhecimento teremos “ideias”, que acabarão expressas pelo nosso código de comunicação a linguagem, a nossa forma de expressas a linguagem e organizar o conhecimento se dá pela formação de frases coerentes. Como julgar a veracidade dessas frases? Para á filosofia humeana admite-se a existência de frases analíticas e empíricas, onde as analíticas apresentam apenas o conhecimento dos termos envolvidos tendo então um caráter linguístico, e as empíricas são aquelas que podem ser comprovadas ao investigar se sua origem advém de alguma experiência, qualquer preposição que fuja desses dois modelos é, por conseguinte, falsa.
Uma das características intrínsecas ao ser humano e estabelecer um hábito de contingência entre os fatos e as impressões da experiência passada formada em nós, note então que ligaremos uma experiência a um fato, porém não temos a impressão do que liga esses dois fatos, e sim a ideia de contiguidade entre eles, criando não uma impressão, e sim um hábito mental. O nosso hábito mental de estabelecer conexões entre as causas e os objetos não gera nenhuma afirmação empírica e muito menos analítica, logo e falsa.
Por apresentar essas ideias David Hume acaba por ser considerado um filósofo cético, pois se opõe a forma de obtenção do conhecimento proposta pelos racionalistas, naturalista, pois defende que o conhecimento não vem da razão e sim da