De sócrates aos céticos

4190 palavras 17 páginas
SÓCRATES

Apesar de ser considerado um homem sábio por muitos de sua época Sócrates reconhecia sua própria ignorância, por isso vivia cheio de duvidas. Filho de um escultor e uma parteira, viveu em Atenas, no século V a.c., no mesmo período dos sofistas e teve muitos conflitos ideológicos com eles. Sócrates dizia que os sofistas não eram filósofos, pois eles não tinham amor à sabedoria nem respeito pela verdade, defendendo qualquer ideia se isso lhe fosse vantajoso. Acusava-os de corromper o espírito dos jovens, pois faziam o erro e a mentira valer tanto quanto a verdade. Sócrates propunha que antes de conhecer a Natureza e antes de querer persuadir os outros, cada um deveria conhecer-se a si mesmo e por fazer do auto-conhecimento ou do conhecimento que os homens têm de si mesmo a condição de todos os outros conhecimentos verdadeiros, é que se diz que o período socrático é antropológico, ou seja, voltado para o conhecimento do homem, particularmente de seu espírito e de sua capacidade para conhecer a verdade (CHAUÍ, M.; 2002, p.37). O filósofo nada deixou escrito, ficando a cargo de seus discípulos repassarem suas ideais. Alguns estudiosos dizem que isso ocorreu como parte do seu método proposto que exigia de cada um o auto-conhecimento, que só poderia ser descoberto por meio do diálogo constante e das trocas de ideias. O único grande conhecimento que admitiu possuir, em certo momento, foi a arte de perguntar. Desse modo empregando o diálogo, Sócrates tornou-se o primeiro pensador ocidental que acreditou radicalmente no poder de conversação, para atingir um conhecimento essencial e verdadeiro sobre as coisas. Sócrates compara seu método dialógico (a investigação que leva ao conhecimento, a ironia) à profissão de sua mãe, que era parteira, ou seja, com isso ele denominava seu próprio método, pelo nome de “Maiêutica” que significa “Parteiro de almas” que é a arte de ajudar a da a luz. Desse modo Sócrates começa a expor a analogia que

Relacionados

  • Ceticismo 2
    548 palavras | 3 páginas
  • Filósofos pós socráticos
    11491 palavras | 46 páginas
  • Socrates
    1357 palavras | 6 páginas
  • Sofistas
    2823 palavras | 12 páginas
  • filosofia na Grécia antiga
    2836 palavras | 12 páginas
  • Sócrates e Sofistas
    1341 palavras | 6 páginas
  • morte pela filosofia
    2848 palavras | 12 páginas
  • Filosofia antiga
    1190 palavras | 5 páginas
  • Tropa de elite 2
    650 palavras | 3 páginas
  • Filosofia helenistica
    1756 palavras | 8 páginas