Orientação Sexual no espaço sexual
Aline Anjos**
Clécia Miranda**
Joelma Barreto**
Mariana Leão**
Yula Almeida**
Considerando que a sexualidade é tida como uma construção histórico sócio- cultural, sabemos que desde os primórdios que as conversas e discussões sobre sexo sempre foram deixadas às margens da sociedade. E quando meninos e meninas desejavam saber mais sobre suas curiosidades sexuais iam buscar informações através de colegas, revistas, livros e atualmente na internet. Os espaços que poderiam educar e orientar se esquivavam de seus papeis de educar e orientar.
Percebe-se então, o quanto é difícil para pais falarem sobre sexualidade para seus filhos, pois sua formação se deu às margens da sociedade. Observa-se também que a escola não está preparada para orientar crianças, adolescentes e jovens, pois os profissionais que estão lá tiveram uma formação castrada pela família e escola. Era proibido falar de sexo na família, escola e na igreja. Onde os crianças, adolescentes e jovens poderiam tirar suas dúvidas? Lógico que as dúvidas pelos colegas mais próximos e os mais espertos buscavam as revistas.
Atualmente não é diferente, pois falar sobre sexualidade continua sendo um tabu. Isso é notório, porque faz parte de um processo histórico que se enraíza ainda nos becos, nos silêncios; entre uma frase sutil e um palavrão podem ser suficiente para as estruturas familiares perderem as “estribeiras”. Ainda hoje se vive na escola a polêmica em relação a multiplicidade de visões, crenças, tabus e valores que nelas estão inseridas no currículo escolar.
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*Artigo apresentado à disciplina de Seminário de Práxis Pedagógica ao Curso de Pedagogia, pela Faculdade Santíssimo Sacramento.
**Graduandas do curso de Pedagogia da Faculdade Santíssimo Sacramento, VI Semestre 2013.2, orientadora: Áurea da Silva Pereira.
Introdução
A curiosidade sobre essa temática surgiu quando ministrávamos aulas no ensino fundamental, no