Orientação Sexual na escola
Introdução:
O tema Orientação Sexual na Escola iniciou-se como discussão, na escola, na década de 70. E apesar de terem se passado 40 anos, percebe-se ainda hoje, a dificuldade dos professores em elaborar temas referentes à sexualidade na sala de aula.
Ao tratar do tema Orientação Sexual, busca-se considerar a sexualidade como algo inerente à vida e à saúde, que se expressa no ser humano, do nascimento até a morte. Relaciona-se com o direito ao prazer e ao exercício da sexualidade com responsabilidade. Englobam as relações de gênero, o respeito a si mesmo e ao outro e à diversidade de crenças, valores e expressões culturais existentes numa sociedade democrática e pluralista. Inclui a importância da prevenção das doenças sexualmente transmissíveis/AIDS e da gravidez indesejada na adolescência, entre outras questões polêmicas. Pretende contribuir para a superação de tabus e preconceitos ainda arraigados no contexto sociocultural brasileiro.
A orientação sexual vem como tema transversal nos currículos, discorre sobre a postura do educador e da escola, descrevendo, para tanto, as referências necessárias à atuação educacional ao tratar do assunto, trabalho que se diferencia do tratamento da questão no ambiente familiar.
Em uma época em que o estímulo à sexualidade através dos meios de comunicação tornou-se muito natural, onde jovens e adolescentes podem estar sendo levados a pensar, sobre a inclusão precoce na vida sexual ativa e muitas vezes de forma irresponsável.
Embora necessária, a orientação sexual é um desafio, pois a barreira dos costumes que são impostos no lar e preconceitos dificulta a escola de se aproximar dos alunos e orientá-los. Por outro lado, os genitores muitas vezes são desinformados trazendo no seu interior uma educação preconceituosa, pois poucos conhecem sobre os problemas ligados a sexualidade. A escola ao oferecer a orientação sexual, estará contribuindo efetivamente para que seus alunos desenvolvam uma