A abordagem da orientação sexual nas escolas: fato ou recomendação?

A ABORDAGEM DA ORIENTAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS:
FATO OU RECOMENDAÇÃO?

Aurelia Fragoso Agra
Graduada do curso de Pedagogia da UEPB

INTRODUÇÃO

Este trabalho visa de discutir sobre a importância de trabalhar com o tema Orientação Sexual na pratica educativa. Sabemos que por se tratar de assuntos polêmicos e de tabus, muitos (as) professores (as) podem apresentar certa resistência em explorar a temática em sala de aula por alguns possíveis motivos como preconceitos e formação insuficiente. A pesquisa mostrou que parte considerável dos (das) educadores (as) não sabe o que são e quais suas finalidades. E alguns dos que conhecem nem sempre se interessam pelo assunto. A questão, portanto, surge: é preciso ter um adequado conhecimento sobre o assunto, porque sem esse conhecimento prévio não será possível nem mesmo abordá-lo ou ter uma boa proposta de ensino e, consequentemente, um bom aproveitamento desse tema pelo aluno. Pensamos que nossa reflexão poderá chamar a atenção para o problema de que é necessário ajudar a melhor trabalhar os Temas Transversais na escola, especificamente o que trata da Orientação Sexual, uma vez que nossa pesquisa tem a intenção de discutir a importância de trabalhar com essa temática, já que pressupomos não existir uma formação adequada para que os professores trabalhem com o tema Orientação Sexual de maneira efetiva nas escolas.
O referencial teórico foi baseado nos documentos dos Parâmetros Curriculares Nacionais (Pluralidade Cultural e Orientação Sexual; Apresentação dos Temas Transversais e Ética) e estudos como Moreno (1999); Louro (2004, 2005); Felipe (2005); Goellner (2005), entre outros. Para execução desta pesquisa, optamos por duas escolas públicas da rede municipal de ensino do município de Campina Grande - PB. Elaboramos como instrumento de pesquisa um questionário com questões abertas, que foi respondido por 9 (nove) professoras das referidas escolas. Após a coleta de dados procedemos à