organizacional
Na Conferência de Tbilisi (1977), a Educação Ambiental foi definida como “uma dimensão dada ao conteúdo e à prática da educação, orientada para a resolução dos problemas concretos do meio ambiente, através de enfoques multidisciplinares e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade”.
No entanto, os que convivem com a EA se depararam com uma surpreendente diversidade sob o guarda-chuva dessa denominação. Atualmente, podemos encontrar uma gama imensa de conceitos, práticas e metodológicas que, por sua vez, ora se subdividem, ora se antagonizam, ora se mesclam. Não é, pois, tarefa fácil analisar, qualificar e adjetivar a educação ambiental. Suas práticas têm sido categorizadas de muitas maneiras: Educação Ambiental popular, crítica, política, comunitária, formal, não formal, para o desenvolvimento sustentável, para a sustentabilidade, conservacionista, socioambiental, ao ar livre, entre tantas outras.
Vejamos algumas destas principais correntes do ambientalismo e como se dá a inserção da educação ambiental, em cada uma delas:
Conservacionismo:
Com significativa presença nos países mais desenvolvidos, ganha grande impulso com a divulgação dos impactos sobre a natureza causados pelos atuais modelos de desenvolvimento. Sua penetração no Brasil se dá a partir da atuação de entidades conservacionistas como a UIPA e a FBCN, e da primeira tradução para o português de um livro (Tanner, 1978) sobre educação ambiental.
A partir de então, esta corrente é mantida no país especialmente por ONGS de origem internacional que se dedicam à proteção, conservação e preservação de espécies, ecossistemas e do Planeta como um todo; à conservação da biodiversidade; às questões do aquecimento global e o efeito estufa; ao enfrentamento da questão da rápida deterioração dos recursos hídricos; ao diagnóstico e análise dos grandes fenômenos de degradação da natureza, incluindo a espécie humana como