ORGANIZACIONAL

Segundo o artigo Prazer e sofrimento de psicólogos no trabalho em empresas privadas, há a proposta de redimensionar a psicologia no contexto do trabalho, instigando um posicionamento inclusive político, pois segundo Jacques (1999), a Psicologia geral se consolida nos objetivos de prever, controlar e manipular o comportamento humano, sendo que a logica que predominante nesse aspecto é estritamente de produção.
Macornick e Tiffin (1977) afirmam que os primeiros psicólogos industriais estavam particularmente interessados nos problemas da seleção de pessoal, fazendo com que possamos associá-los a ideias tayloristas. A Psicologia nas organizações de trabalho que essencialmente sobre “fator humano” de administração industrial, sobretudo na seleção de pessoal e orientação profissional. Com o objetivo de mudar de forma qualitativa as relações de trabalho. Quanto às diferentes abordagens que a psicologia pode ter no universo do trabalho, Jacques (1999), afirma encontrar principalmente três perspectivas: Psicologia institucional, Psicologia organizacional e Psicologia do trabalho. Apontando a psicologia organizacional como a mais identificada com as tarefas de recrutamento com o objetivo de auxiliar as lideranças da empresa a compreender e lidar com o fator humano. Sampaio apud Freiras (2002) observou que o surgimento da Psicologia organizacional representa uma ampliação da Indústria. Mais recentemente Zanelli (2002), afirma que a Psicologia organizacional é uma área que se insere no campo relativo ao trabalho e possui vinculo com as tarefas administrativas de uma empresa. Com todos os aspectos citados, pode-se dizer que, o Psicólogo organizacional vai usar de técnicas para o crescimento das demandas da empresa pensando de forma complexa na organização do sistema. Guirado (1986) ressalta que o nome psicologia institucional inclui uma variedade de formas de atuação, além de apenas incluir a intervenção em uma instituição de modo que os conflitos são considerados