reabilitaçao cardiovascular
A reabilitação cardiovascular (RC) apresenta uma série de benefícios bem estabelecidos na literatura, tais como melhora na capacidade funcional, redução de fatores de risco, redução dos sintomas, melhora na qualidade de vida e detecção precoce de sinais e sintomas que antecedem sérias complicações. A RC tem sido recomendada para pacientes após infarto agudo do miocárdio e após cirurgia de revascularização do miocárdio; estudos recentes também têm recomendado no pós-operatório de cirurgias cardíacas, insuficiência cardíaca crônica estável, pré e pós-transplante cardíaco, intervenções percutâneas do miocárdio, doenças valvares e doença arterial periférica.
Segundo definição da OMS, a RC é um conjunto de atividades necessárias para garantir aos pacientes portadores de doenças cardiovasculares as melhores condições sociais, mentais e físicas possíveis, para que possam alcançar com seu próprio esforço uma vida normal e produtiva. Programas de RC são uma realidade em países desenvolvidos e contam com a participação de uma ampla gama de profissionais, com importante papel nas três fases da RC: a fase I inicia-se na internação hospitalar; a fase II vai da alta hospitalar até dois a três meses após o evento; e a fase III é considerada de recuperação e manutenção. Recomenda-se que a RC seja implementada e executada por uma equipe multiprofissional, formada por médico, fisioterapeuta, psicólogo, enfermeiro, nutricionista, educador físico, assistente social e terapeuta ocupacional.
Fase I: O paciente é atendido pela equipede fisioterapia na unidade coronariana e na enfermaria de cardiologia. Nesta fase, a intensidade dos exercícios realizados segue uma sequência crescente de etapas, denominadas steps, que vão de “um” a “sete”, sendo que o primeiro gera um menor gasto calórico e o ultimo um maior gasto. O primeiro steps o paciente realiza os exercícios deitado no leito e no sétimo steps ele pode chegar a caminhar até 15 minutos, além de subir e descer dois