Oralidade e escrita
• Somos mais espontâneos, não planejamos com antecedência o que vamos falar, a não ser em situações muito formais ou delicadas.
• Temos apoio da situação física, do contexto, do conhecimento do interlocutor, das expressões faciais, dos gestos, das pausas, das modulações da voz, das referências ao ambiente.
• Podemos repetir informações explicar algum item mal compreendido, podemos resolver dúvidas do ouvinte.
• Usamos frases mais simples, conjunções facilmente compreendidas.
• É muito comum surgirem na fala truncamentos, cortes, repetições, titubeios e problemas de concordância. Pensamos muito rapidamente e a expressão das nossas idéias pode ser, na fala, um pouco atrapalhada, pois podemos, a cada momento, corrigir e explicar melhor.
• Usamos expressões dialetais com freqüência.
Na escrita
• Planejamos cuidadosamente o nosso texto para assegurar que o leitor compreenda nossas idéias sem precisar de mais explicações, pois não temos o apoio do contexto, ou seja, não podemos resolver dúvidas imediatamente, não dispomos de recursos como gestos, voz, expressões faciais.
• Revisamos para avaliar o funcionamento do texto e evitar repetições desnecessárias de palavras, truncamentos, problemas de concordância, regência, colocação pronominal, pontuação, ortografia.
• Utilizamos sintaxe mais complexa, que permite a exatidão e a clareza do pensamento; assim, as orações subordinadas são mais freqüentes na escrita que na fala.
• Procuramos utilizar um vocabulário mais exato e preciso, pois temos de procurar a palavra adequada.
• Evitamos gíria e expressões coloquiais, principalmente quando o texto é formal.
|LINGUA ORAL |LÍNGUA ESCRITA |
|FALA |ESCRITA