Strauss, levi;. o feiticeiro e sua magia, e a eficácia simbólica. rio de janeiro, edições tempo brasileiro.
FICHA BIBLIOGRÁFICA 01
STRAUSS, Levi;. O feiticeiro e sua magia, e a eficácia simbólica. Rio de Janeiro, Edições Tempo Brasileiro.
Insere-se no campo do estudo de casos e analise antropológica.
Aborda como se davam rituais xamanicos, o papel do feiticeiro, da comunidade e do doente juntamente com os símbolos que cercam o ritual de cura.
O FEITICEIRO E SUA MAGIA
O texto aborda os mecanismos piscofisiológicos, o inconsciente e consciente do doente no papel da cura, quando persuadido as tradições do grupo.
Com a doença o individuo experimenta juntamente uma espécie de condenação por parte do grupo como moribundo. O organismo do individuo reage de maneira a freqüentemente recusar comida e bebida, dentre outras transformações observadas pela medicina e psicologia em situações pós traumáticas.
Surge intão a figura do feiticeiro. O grupo ao qual o individuo pertence acredita piamente em seu xamã e em suas técnicas e espera que após a intervenção xamanica o doente seja finalmente curado.
Em seguida o autor faz uso do estudo de relatos envolvendo os Zuni do Novo México onde um rapaz foi acusado de feitiçaria após tocar em uma moça e ela ter uma crise epilética, e como esse rapaz se sai da situação dentro de um tribunal imposto pela tribo para investigar o caso. O grupo se sente confortado após a situação esclarecida pelo rapaz através de ricas historias míticas a respeito de sua família e uma pena mágica no interior de uma parede da casa. Após algumas paredes derrubadas encontram uma pena no meio do barro. A tribo se sente confortada com a satisfação de justiça. O rapaz assim escapa de ser executado, e garante a todos sua coerência mental. Trabalha assim o personagem que lhe impuseram, e se mostra inocente detentor de poderes mágicos, com a pena destruída ele já não é mais uma ameaça a tribo.
O xãma autorizado pelo grupo dispõe de qualidades teatrais para convencer de sua cura. E