ORALIDADE E ESCRITA
Neste trabalho, vamos falar sobre as modalidades oral e escrita da língua.
“As duas modalidades da língua portuguesa, a oral e a escrita, são vistas como práticas sociais, já que o estudo das línguas se funda em usos.” (MARCUSCHI, 2001, p. 16). A oralidade e a escrita não devem ser vistas de forma separada, mas sim uma como complemento da outra. Essas modalidades variam de acordo com o ambiente que estamos, é a linguagem formal e informal.
A oralidade e a escrita tem características específicas, pois a forma que são produzidas são diferentes, e portanto sabemos que para algumas pessoas escrever é mais fácil do que falar, e para outras é o contrário.
A escrita não consegue reproduzir as mesmas características da oralidade como a prosódia (entonação das palavras), gestos e olhar, mas ela apresenta características como o tamanho das letras, as cores, e os formatos.
Assim, oralidade e escrita são práticas e usos da língua com especificidades e condições distintas de realização, mas não suficientemente opostas para caracterizar dois sistemas linguísticos. Ambas possibilitam a criação de textos coesos e coerentes, permitindo a elaboração de exposições formais e informais, variações estilísticas, sociais, entre outras.
Como manifestação da prática oral, a fala é adquirida de modo natural em contextos informais do dia a dia e nas relações sociais que se estabelecem desde o momento em que o bebê tem seus primeiros contatos com a mãe. O aprendizado e o uso da língua natural são uma forma de inserção cultural e socialização. Já a escrita é a manifestação formal do letramento. Ela é adquirida em contextos formais, principalmente na escola com a alfabetização, e apresenta caráter de maior prestígio como bem cultural desejável.
“Já não se pode observar satisfatoriamente as semelhanças e diferenças entre oralidade e escrita sem considerar a distribuição de seus usos na vida diária.” (MARCUSCHI, p. 119). Numa sociedade como a nossa a escrita é