Operador logístico

Comprar com estratégia
COMPRAR COM ESTRATÉGIA
O mundo encolheu por volta de R$ 50 trilhões entre outubro e dezembro de 2008, que representa 30 Brasis em termos de tamanho de economia. Diante disso, os países incentivaram o crédito e o consumo para minimizarem os efeitos da crise. Isso levou as empresas a adotarem certas atitudes: algumas passaram a se preocupar com fornecedores, clientes e contratos e principalmente com a importância de comprar e adquirir bem. Sabemos que o setor sucro-energético possui relevância fundamental no Brasil. A cana--de-açúcar é vista como uma geradora de oportunidades energéticas. O aumento da demanda por etanol e os preços atrativos para o açúcar permitem trabalhar com oportunidades para os produtos. Os grandes players estão em busca de produtividade e custos operacionais adequados. Por outro lado, tanto as grandes, quanto as médias unidades enfrentam dificuldades como utilização de áreas para plantio devido a adoção do zoneamento do plantio e distanciamento dos grandes centros produtores, o que pode acarretar em aumento de custos logísticos. O desafio na comercialização é a sazonalidade do setor, onde a saída seria a criação de estoques reguladores para amortecer a relação de preços. O etanol tem perfil de commodity no Brasil porque seu preço oscila muito. Já a gasolina possui seu preço estável, embora o petróleo seja uma commodity mundial. "Daí a necessidade do setor sucro-energético ter otimização de custos e ganhos de escala. O fato da concentração da produção estar em alguns estados enquanto outros são apenas consumidores pode inviabilizar o negócio, tendo em vista o lado logístico, pois os custos de distribuição do etanol afeta a rentabilidade do negócio", analisa Cláudio Mitsutani, diretor Geral da Altman Consultoria. Contudo, ele acredita que o cenário de demanda de etanol de cana no Brasil é otimista, com grande potencial. "Em 2017 serão produzidos 60 bilhões de 1. Esse número exigirá fornecedores capacitados, garantia de