Olson: indivíduos e interesses racionais
A tese de OLSON investiga o comportamento de indivíduos racionais que centram seus interesses individuais nos esforços coletivos.
Estes indivíduos - agentes econômicos - buscam atingir seus objetivos comuns através de ações coletivas , estratégias e demandas econômicas organizadas em grupos de modo efetivo e com eficiência.
(OLSON 1999, p. 77).
2) O PARADOXO: CONDUTA DOS GRUPOS
a)As pessoas (AGENTES ECONÔMICOS) se unem porque os lucros ou ganhos adquiridos através do sistema de COOPERAÇÃO são maiores do que os lucros daqueles que agem INDIVIDUALMENTE. Mas... quando um grupo tem um interesse comum na obtenção de um benefício coletivo, TAL INTERESSE NÃO ASSEGURA QUE CADA INDIVÍDUO INVISTA SEUS RECURSOS do mesmo modo, justa e igualmente. Um indivíduo racional que vise somente seu bem-estar, “deixa” que outros membros do grupo arquem com os custos da obtenção do benefício coletivo sem gastar nada – mas aproveita da mesma forma todas as vantagens e benefícios gerados com os pagamentos dos outros.
b)
c)
a) SOCIAL: as pessoas participam de ações coletivas para elevarem os ganhos sociais coletivos (bem estar social). b) ECONÔMICO: a participação e a ação coletiva permite a maximização dos ganhos econômicos por meio de escala, aumento do poder de barganha e redução de custos. c) INDICADORES ÉTICOS: as pessoas tendem a confiar na presença de um líder - representação da potência empreendedora -, que sistematize, coordene e reúna os indivíduos afim de realizar suas ações coletivas.
BENS COLETIVOS: - Incentiva a reunião dos agentes econômicos e a formação dos grupos. - Indivíduos se unem para conseguir um objetivo que não alcançariam isoladamente. Individualmente, não dispõem de recursos financeiros para arcar com os custos dos processos voltados às ações coletivas.
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA LÓGICA DA AÇÃO COLETIVA:
- CARONA – O REVOLUCIONÁRIO EVENTUAL: indivíduo que segue a boiada mas não empurra a carroça - pessoas que se dispõem à