Oceano azul
W. C h a n K i m e R e n é e m a u b o R g n e
em um mercado saturado e com alto grau de competição, em que os produtos cada vez menos se distinguem e a guerra de preços está sempre presente, toda empresa que quiser alcançar o crescimento sustentável precisa dar uma virada estratégica: “Deixar o oceano vermelho da concorrência para criar um novo espaço no mercado: o oceano azul”. essa é a principal mensagem do livro A Estratégia do Oceano Azul (ed. Campus/elsevier), fruto de 15 anos de pesquisa de W. Chan Kim e Renée mauborgne, professores de estratégia do prestigioso insead, da França, durante os quais analisaram 30 setores de atividade e repassaram mais de 100 anos de informação sobre concorrência. “não queiram competir com seus rivais; façam com que eles sejam irrelevantes”, aconselham os autores, também fundadores da Value innovation network, rede internacional de consultores empresariais que implementa estratégias de oceano azul e desenvolve o conceito da inovação de valor –a inovação vinculada àquilo que a massa de compradores valoriza. o livro, que se propõe desafiar todas as regras do planejamento estratégico convencional, apresenta os seis princípios de uma estratégia
de oceano azul bem-sucedida –os quatro primeiros para formulá-la e os outros dois para executá-la: 1) reconstruir as fronteiras do mercado, 2) concentrar-se no “geral” (não nos detalhes), 3) enxergar além da demanda existente, 4) chegar à estratégia correta, 5) superar os obstáculos internos da organização e 6) conseguir que a execução seja parte da estratégia geral. Kim e mauborgne reconhecem que os executivos carecem de armas para aventurar-se nesses novos territórios. Por isso, analisam as tendências atuais e propõem um método para alcançar um crescimento rentável, com base em casos como os de apple, the body Shop, Cirque du Soleil, ebay e Swatch. o objetivo perseguido por empresas assim é criar valor, tanto para os compradores como para si próprias. Dessa forma,