oceano azul
O livro trata do posicionamento estratégico das empresas frente ou à frente da concorrência, estando dividido em três partes. Na Parte I apresenta os conceitos e as ferramentas da estratégia Oceano Azul. Inicia com o uso de metáforas para melhor exemplificar as duas situações possíveis para as empresas, sendo Oceano Vermelho para o mercado atual e conhecido e Oceano Azul para o mercado potencial ou não existente. Explica que no Oceano Vermelho “as fronteiras das indústrias são conhecidas e são unanimemente aceites” e que há uma diminuição do lucro pela ferocidade da concorrência, fazendo com as águas fiquem vermelhas com as manchas de sangue da guerra. Por outro lado o Oceano Azul representa um espaço de mercado inexplorado, latente, onde as oportunidades e as perspectivas de lucro são altas.
Conclui que “nos oceanos azuis, a concorrência é irrelevante, porque as regras do jogo ainda não foram estabelecidas.” Para exemplificar essa situação usa o caso do Cirque du Soleil que conquistou o seu Oceano Azul atraindo um grupo de clientes completamente novo, não ligados aos clientes tradicionais da indústria circense, reinventando e se posicionando para além da concorrência. Os autores destacam que as “indústrias são constantemente criadas e ampliadas”, sendo as fronteiras de cada uma delas moldáveis por agentes individuais. Conclui, neste ponto, que o rompimento das fronteiras depende muito mais de iniciativas estratégias, do que de empresas ou indústrias, pois “uma iniciativa estratégica consiste no conjunto de acções e decisões ao nível da gestão envolvidas na criação de uma oferta de mercado superior”. Termina o capítulo apresentando os seis princípios da estratégia Oceano Azul, sendo quatro de formulação que são descritos na Parte II e dois de implementação, descritos na Parte
III. Ainda na