OBSOLESCENCIA PROGRAMADA
O documentário "A História Secreta da Obsolescência Programada" começa com um homem chamado Marcos cuja impressora parra de funcionar e é levada para o conserto, e em três lojas especializadas ele é aconselhado a comprar uma nova, pois o conserto sairia bem mais caro e suas peças não seriam fáceis de achar, começa aí uma busca por informações de o porquê isso acontecer.
A obsolescência programada é uma estratégia dos produtores de aumentar a produção e o consumo, trata-se de diminuir a vida útil dos produtos e também torna-los ultrapassados, motivando o consumidor a querer sempre o mais novo modelo.
O filme mostra que essa é uma prática que começou nos anos 20, na mesma época da produção em massa e a sociedade de consumo, o primeiro produto da obsolescência foi a lâmpada, que no começo tinha uma duração de 1.500 horas e chegou a durar até 2500 horas no ano de 1924, quando começou a se notar que se as lâmpadas durassem muito as pessoas não comprariam com regularidade e seria uma desvantagem para a economia. Então foi criado em Genebra o 1º cartel para controlar a fabricação de lâmpadas, intitulado de “Phoebus” eles estipularam uma duração máxima de 1.000 horas por lâmpada, e aqueles que fabricavam lâmpadas com vida útil maior eram multados, as fábricas começaram então a controlar rigorosamente a duração de suas lâmpadas.
Na época não existia a preocupação com o meio ambiente, a sustentabilidade, imaginavam o mundo como se tivesse recursos infinitos.
Chegaram a ser patenteadas várias lâmpadas com vida útil maior, que chegava até 100.00 horas, porém nenhuma chegou de fato a ser comercializada. O “Phoebus” mudou algumas vezes de nome e chegaram a se chamar “Cartel Internacional de Eletricidade”, oficialmente o cartel não existiu, mas seus rastros nunca desapareceram e é uma ideia que continua até os dias de hoje.
Voltando a impressora, Marcos decide consertá-la quando encontra um contato na internet que diz saber o problema