Obesidade
Ensaio acadêmico para a disciplina de Corporeidade para fim de avaliação e treinamento dos acadêmicos na habilidade de preparar um artigo cientifico.
Acadêmicos: Enedir Trisch de Oliveira Elisandro Klauck Professor: André Luis dos Santos Silva
Novo Hamburgo, outubro de 2012 Obesidade Na cultura da idade média o corpo e alma não eram vistos separadamente. O corpo não fazia sentido quando pensado de maneira individual, o corpo só existia dentro de um corpo social. Na cultura atual marcada por valores dominantes como competição, consumismo, o corpo é pautado no individualismo, é um corpo mercadoria, um corpo aparência, um corpo ferramenta, um corpo consumidor, um corpo com função de promoção social, que deve trazer um retorno, que deve expressar saúde. A cultura do corpo está em evidência na sociedade contemporânea, a lei da magreza, dos músculos bem definidos impera na maioria das culturas. Em cada lugar há um olhar diferente em relação ao corpo gordo. Uns dão maior ênfase ao corpo esguio, outros valorizam um maior volume corporal. A beleza física tem que ser exteriorizada, sendo considerado um atributo necessário e indicador de um caráter moral e social. É fundamental expor a beleza, como sendo ela uma obrigação, pois a gordura é considerada um indicador de inferioridade social. Sempre atrelados ao gosto coletivo as pessoas procuram de diversas formas assumirem o padrão predominante em sua época e sua cultura. Submetem-se a dietas e terapias entre outros artifícios para alcançarem o padrão desejado. As implicações decorrentes do não enquadramento no modelo firmado pela sociedade causam transtornos e constrangimento, às vezes, os quilos a mais são usados como desculpa para a exclusão social do individuo mais pesado. As exigências dos padrões de beleza estética avaliam o