Obesidade
ANNE CAROLINE MEDEIROS DE VASCONCELOS[1]
LIANA MERCHED SOUZA ALCANTARA
WILLIAM WILKENS ALBUQUERQUE
RESUMO
Identificar a prevalência de obesidade entre os Policiais Militares de Rio Branco, Identificar o nível de Conscientização nos Policiais Militares das conseqüências que a obesidade pode causar, verificar qual atenção é dada para a saúde publica pelos gestores da Policia Militar. Deve-se considerar especificamente que no Brasil com a modernidade e a globalização está acontecendo uma modificação dos padrões de alimentação da população com um consumo cada vez maior de alimentos processados, e concomitantemente há uma alteração negativa com respeito às atividades físicas. Por isso, essas mudanças de hábitos também afetam os policiais militares nas suas atribuições como responsável pelo policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública, que necessitam de condições mentais e físicas estáveis para exercer sua função como agentes públicos. Além disso, fatores como as escalas de serviço, alimentação inadequada e falta de treinamento físico, estresse, entre outros, favorecem o desenvolvimento da obesidade e as doenças a elas relacionadas. Métodos: Foram estudados 100 indivíduos, sendo todos do sexo masculino com idade entre 30 a 63 anos. O peso foi aferido em balança digital com capacidade máxima de 150 kg e divisão de 100 g. A estatura foi aferida com estadiomêtro, com extensão de 2,10 m, dividida em centímetro e subdividida em milímetros. Resultados: Observou-se que a freqüência de Obesidade Grau I (62%), Obesidade Grau II (29%), Obesidade Grau III (9%), Observou-se ainda que 12% apresentaram CA na faixa de 94 a 102 cm e 88% acima de 102 cm e os dados coletados sobre tabagismo foram 6%, etilismo 43% e sedentarismo 63%. Conclusão: Há um índice alarmante de sedentarismo nesses policiais, cerca de 63% não praticam nenhum tipo de atividade física, o que compromete a perda de peso,