Núbia egípcia
Aparentemente os núbios eram filhos de colonos sul-egípcios com escravas nilóticas), que deu origem ao Reino de Cuche, que existiu entre o III milênio a.C. e o século IV d.C. da nossa era. Este reino foi então dominado pelo Reino de Axum e aparentemente, os núbios formaram novos pequenos estados fora da região ocupada. Um deles, Macúriatornou-se preponderante na região, assinando um pacto com o Egito islâmico para conservar a sua religião cristã (copta), que conservou até ao século XIV, quando foi finalmente submetida aos árabes dominantes, mais precisamente dominada pelos Turcos Mamelucos por volta de 1315. Eles impuseram sua religião muçulmana e colocaram no poder um príncipe Núbio convertido ao Islã.
No entanto, a parte sul conservou-se independente, como o reino de Sennar, até ao século XIX, quando o Reino Unido ocupou a região. Com a independência dos atuais estados africanos, os núbios ficaram divididos entre o Egito e o Sudão. Nesta região, na grande curva do Nilo, na parte sudanesa, encontram-se as ruínas das cidades de Napata, perto do monte Gebel Barkal, e Meroé que foram inscritos pela UNESCO, em 2003, na lista do Património Mundial.
Índice
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1 História
2 Ver também
3 Referências
4 Ligações externas
História[editar | editar código-fonte]
Na época do Egito faraônico, a Núbia era uma região que separava esse país da África subsaariana. Atualmente, seu território se encontra dividido entre o Egito e o Sudão. Núbia é uma antiga região no nordeste da África, situada ao longo do rio Nilo, desde a primeira catarata até as