Nutrição
O BCAA está relacionado a fadiga central, que sustenta a fadiga mental no cérebro e pode influenciar de forma adversa o desempenho físico em eventos de resistência. Segundo Fitts, a fadiga decorrente do exercício físico é um fenômeno complexo cujas causas dependem do tipo de intensidade e duração do exercício, geralmente devido a manifestações ocorridas por exercícios prolongados, que como consequência tem a redução ou prejuízo na capacidade de manter ou continuar com o rendimento esperado. Segundo Santos ET AL,2003, as estruturas nervosas estão envolvidas no controle da contração muscular. Na fadiga central, os mecanismos relacionados ao fato seriam a hipoglicemia, seguida de depleção de estoques de glicogênio e a alteração plasmática na concentração de aminoácidos de cadeia ramificada e triptofano.
A fadiga central sugere que níveis sanguíneos baixos de BCAA podem acelerar a produção de serotonina, um neurotransmissor importante no cérebro, e ocasionar mais cedo a fadiga. O triptofano, é um aminoácido que circula no sangue, é um precursor da serotonina e pode ser mais facilmente transportado para o cérebro para aumentar os níveis de serotonina quando os níveis de BCAA no sangue encontram-se baixos, porque níveis sanguíneos elevados de BCAA bloqueiam o transporte do triptofano para o cérebro. Durante o exercício, na medida em que os glicogênios muscular e hepático são depletados para produção de energia, os níveis sanguíneos de BCAA também diminuem, enquanto os níveis de ácidos graxos aumentam para funcionar como fonte adicional de energia. O problema dos ácidos graxos extras no sangue é que eles necessitam ligar-se à albumina para serem transportados adequadamente. Ao fazer isso, os ácidos graxos deslocam o triptofano do seu lugar na albumina e facilitam o transporte do triptofano para o cérebro para conversão em serotonina. Portanto, a associação de níveis de ácidos graxos no sangue faz