nutrição
A contextualização histórica mundial da profissão de Nutricionistas remete ao primeiro curso universitário de Dietista, realizado em 1902 na Universidade de Toronto no Canadá.
Na América Latina destaca-se a forte influência do médico argentino Pedro Escudero que, após acompanhar os avanços da ciência da nutrição na Europa e nos Estados Unidos, fundou o Instituto Nacional de Nutrição em 1926 e Escola de Dietista em 1933, em Buenos Aires, que através da concessão anual de bolsas de estudos aos países latino-americanos constitui-se o marco inicial da formação dos Dietistas.
Em 1940, iniciaram os cursos técnicos do Serviço Central de Alimentação do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI), que deram origem, em 1943, ao Curso de Nutricionistas de Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS), posteriormente transferido para a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Em 1944 foi iniciado o Curso de Nutricionistas da Escola Técnica de Assistência Social Cecy Dodsworth, transferido para a Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ). Na década de 50, dois cursos públicos foram criados na Região Nordeste: Universidade Federal da Bahia – UFBA (1956) e Universidade Federal de Pernambuco – UFPE (1957).
Em 1964, por meio da Portaria n 514/64, o Ministério da Educação fixou um currículo mínimo de matérias e determinou a duração mínima do curso de três anos para os Cursos de Nutrição, tempo que foi ampliado para quatro anos, em 1972, ocasião em que um novo currículo mínimo foi proposto com base nas conclusões e recomendações da I e II Conferências sobre Adestramento de Nutricionistas-Dietistas de Saúde Pública, realizadas em Caracas (1966) e São