Nutrição do Tambaqui
O tambaqui (Colossoma macropomum) uma espécie onívora, que utiliza diferentes fontes proteicas e energéticas, obtendo uma ampla faixa de combinação entre si, formando uma enorme característica para a sua alimentação devido á oferta sazonal de alimentos, característica do ambiente amazônico, que durante o período de enchentes, a dieta será constituída por frutos e sementes, enquanto que na seca ela é substituída por zooplâncton (Oliveira ET AL,2006; Silva et a., 2000). A espécie foi espalhada praticamente em todo Brasil, apesar da temperatura abaixo de 20°C ser limitante para o seu crescimento e bem estar (Zaniboni Filho e Meurer, 1997). Nos últimos anos deu-se um avanço na produção aquícola brasileira, tendo um grande destaca na região Norte do Brasil, devido aos hábitos culturais da população e características organolépticas (cor, odor, sabor, textura), sendo comercializados vivos ou processados.
Quando maior o tempo de cultivo, maior será o rendimento de filé, a carne é considerada nutritiva, porém, tende a acumular gordura, caso o cultivo for muito prolongado (Fernandes et al., 2010).
A oferta de alevinos é regular, e já tem considerada inseminação artificial com determinados hormônios (Araujo-Lima e Gomes, 2005), adaptando-se em diferentes sistemas de produção, aceita rações e alimento vivo, que tem como o zooplancton como fonte proteica (Gomes e Silva,2009).
Assim como a espécie foi escolhida pelo grupo, a fase de cultivo será a alevinagem, eles podem ser cultivados em barragens, viveiros e/ou tanques escavados, sendo a calagem que melhora a produtividade primaria (Boyd e Queiroz, 2004) e a fertilização serve para suprir o nitrogênio e aumentar a degradação de matéria orgânica do fundo do viveiro, essas duas são práticas de manejo muita utilizadas na preparação de sistemas para estocagem de alevinos e/ou juvenis.
Os tambaquis toleram águas com baixos valores de pH (4,0) e valores muito altos dão um efeito negativo sobre a espécie,