nutricionista
Apesar de o Estado promover políticas educacionais que viabilizem a permanência de alunos na escola como: O Bolsa Escola (benefício financeiro para alunos que estão cursando o Ensino Fundamental II), O Bolsa Atleta (benefício financeiro para alunos que desenvolvem habilidades desportivas dentro do recinto escolar e que estejam estudando), O Bolsa Pró Jovem ( benefício financeiro para alunos que estejam fora da faixa etária do Ensino fundamental- de 6º ao 9º ano- entre 18 e 24 anos e, queiram concluir seus estudos num prazo de dois anos),há uma certa centralização do poder nas mãos do governo, pois esses programas que, antes se diriam assistenciais, viraram emergenciais para muitos pais de alunos que veem nessas bolsas beneficiárias um meio de subsistência familiar. Até aí, nada de mais. O que não se pode admitir é que os programas sejam perpétuos, atingindo a população de baixa renda que, vendo nisso um benefício permanente, visando, muitas vezes, não sair da marginalidade social em que se encontram. Mediante esse pensamento, é preciso haver mudanças significativas no ensino público, tomando como base primordial a família, a estrutura do lar, a cooperação entre pais e comunidade escolar, visando melhorias no ensino sim, mas sobretudo no comportamento da família. O que se pode relatar é que a valorização dos profissionais da educação não pode estar atrelada às taxas de aprendizagem dos alunos, seja através do Saeb ou outro mecanismo de avaliação que o governo venha a criar. É preciso valorizar o profissional pelo seu desempenho em sala de aula, sua postura, suas competências básicas, mas não por educandos que, por inúmeros motivos pessoais (drogas, álcool, desestrutura familiar) não conseguem atingir metas propostas pelo governo federal que os avalia e, notificam ou premiam os professores. Vale lembrar que isso não significa dizer que o docente deve ficar alheio às questões pessoais do educando trazidas para dentro da