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Pesquisa realizada em 2012 pelo Ministério da Saúde revelou que, pela primeira vez, mais da metade da população brasileira, ou 51%, está acima do peso ideal. E se não bastasse esse índice preocupante, também foi constatado que a obesidade já atinge 17% da população, percentual superior aos 11% de 2006, ano em que os dados começaram a ser coletados.
Os números impressionam e deixam um alerta sobre a relevância dos nutricionistas para a saúde pública. “Cada vez mais este profissional tem um papel preponderante nas equipes de saúde, porque ele pode organizar os hábitos alimentares mais compatíveis com as necessidades de promoção da saúde dos indivíduos”, sugere o professor do Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem da UFMG, José Divino Lopes.
Ele também comenta a influência do profissional na escolha do cardápio de pacientes hospitalizados. “O nutricionista da área clínica, que trabalha com a prescrição de dietas para esses pacientes, tem contato direto com um nutricionista que cuida da produção da alimentação no que se refere às boas práticas”. Esse trabalho em equipe abrange, segundo o professor, desde a aquisição até a manipulação e preparo dos alimentos.
Além dos casos em que o indivíduo recorre a uma dieta restritiva por motivo de doença, como a diabetes, há pessoas que procuram somente um modelo alimentar que proporcione benefícios para suas atividades físicas. “Hoje, os nutricionistas estão presentes tanto em academias e clubes esportivos de renome como em hospitais que têm um nível de profissionalização eficiente”, declara José Divino. Em ambas as situações, ele avalia, esses profissionais devem ser consultados porque, em geral, ocorrem muitos erros de procedimentos alimentares que fazem piorar o quadro clínico do indivíduo.
O Papel do Nutricionista na Atenção Primária à Saúde públicas: Com a Política Nacional de Atenção Básica em Saúde, a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) e a