Novas orientações curriculares para o ensino médio

O comprometimento do professor em possibilitar, através da sua prática, que o aluno desenvolva olhares que o permitam a ler a si e ao mundo é, sem dúvida, o escopo de um ensino moderno e ideal para atender à demanda deste mundo globalizado (com/em) o qual interagimos. A construção de diferentes olhares e o desenvolvimento de diferentes óticas dar-se-á com o apoderamento de habilidades, por parte do aluno, que o permitam competências para leituras de mundo e construção de sua identidade, reconhecendo-se como sujeito ativo deste processo. Busca-se através da LDBEN, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº. 9394/96), das OCNs, Orientações curriculares para o Ensino Médio/2006 e do CM, Currículo Mínimo desenvolvido pelo Estado do Rio de Janeiro, colocar em prática anseios de profissionais e estudiosos da Educação que datam desde as últimas décadas do milênio passado. Envolvem-se os documentos supracitados complementando-se, adequando-se à realidade local, regional, nacional e, por que não dizer, atendendo a pressões internacionais. Lenta é a mudança, pois, complexas são as ações para que esta seja eficaz. O resultado do que estamos implementando agora não será percebido a curto prazo na sociedade, entretanto, se os efeitos esperados vierem, teremos cidadãos conscientes e críticos, capazes de interagir, criar e recriar-se neste mundo vivo de permanentes transformações. Mais especificamente falando, o ensino do conhecimento de Língua Portuguesa proposto no CM para o Ensino Médio busca a atender às exigências que se impõem, uma vez proposto pelo desenvolvimento de habilidades que resultarão no apoderamento de competências pelo educando que lhe propiciarão autonomia para uma aprendizagem contínua. A interdisciplinaridade é uma perspectiva de desenvolver elos, de unir as pontas das disciplinas unificando os olhares, de perceber que o conhecimento é indivisível e é aplicado como um todo. De forma geral, os currículos de todas as disciplinas se complementam