Trabalho de economia
A inflação no Brasil foi durante muito tempo, um problema bastante característico da economia brasileira, em particular da década de 1950, e que só passou a ser mais controlada a partir da implantação do Plano Real, em 1994.
Na década de 1950 e inicio dos anos 1960, apontava-se como principal fonte de inflação o déficit do Tesouro. Basicamente, o fator principal era o elevado déficit público, provocado pela necessidade de o governo suprir a infraestrutura adequada de transportes, energia, saneamento, entre outros, para promover o desenvolvimento econômico do país. Com o baixo nível de renda per capita, o governo não poderia aumentar a carga tributária, assim optou-se pelas emissões de dinheiro. Quanto mais dinheiro corria na economia, maiores eram as compras e os investimentos, num momento em que a economia ainda não estava preparada para produzir um volume correspondente ao do aumento de demanda.
Entre 1964 a 1973, surge o “tratamento de choque” como politica de combate, por meio de uma rígida politica monetária, fiscal e salarial, enquanto, de 1967 a 1973, foi batizada como uma politica gradualista, que correspondeu ao combate por etapas planejadas. Está decisão deveu-se à de que países em desenvolvimento como o Brasil, dificilmente podem suportar o custo social advindo de uma redução de crescimento e aumento de desemprego.
As crises do petróleo, 1973/74 e 1979, trouxeram repercussões profundas sobre a economia brasileira e mundial. Outro fator responsável pela aceleração do processo inflacionário foram novamente os elevados gastos públicos com programas de distribuição de importações na área de energia, aço bens de capital e minerais não-ferrosos, ocorridos na gestão de Geisel.
A corrente inercialista defendia que o processo inflacionário do Brasil seria contido pela eliminação do mecanismo de indexação. Essa proposta que estava por detrás do chamado “Plano Cruzado” , implantado em fevereiro de 1986. Esse plano, concebido à luz de um