Nova ambiencia competitiva
O século XX apresentou inúmeras transformações que afetaram os diversos segmentos da sociedade, as organizações e, conseqüentemente, a gestão de pessoas. A partir do século XVIII, a industrialização promoveu a substituição do modelo de produção artesanal pelo modelo industrial de produção. A divisão do trabalho caracterizava-se pela sua fragmentação e programação, tendo a produtividade e eficiência como critérios únicos para otimização dos recursos e dos fatores de produção.A sincronização dos homens não ocorria mais de acordo com os ritmos e os tempos da natureza, mas com os ritmos e tempos incorporados pelas máquinas. Na metade do século XX os sinais da mudança das características essenciais da sociedade industrial já se faziam presentes, a sociedade pós-industrial mantém a industrialização em larga escala, porém diferencia-se pelo maior número de empregos no setor de serviços esse fato foi um dos aspectos mais marcantes na passagem para era pós-industrial, atribui-se ao ano de 1956 o marco da passagem para era pós-industrial, porque, nesse ano, os trabalhadores do setor terciário superaram, nos EUA, em termos numéricos, os do setor secundário. Além da transferência do emprego para o setor de serviços, outras transformações fundamentais aconteceram na esfera econômica e social: os bens tangíveis como os meios de produção e matérias primas deixam de ser considerados os recursos principais dando lugar aos intangíveis, como conhecimento, criatividade, informação, etc. Na era pós-industrial o mercado tornou-se heterogêneo, novos competidores passaram a ter acesso aos mercados locais e novos métodos de produção foram implantados, exigindo uma mudança no modelo de produção. Ao contrário da era industrial o mercado é caracterizado pela segmentação em pequenos volumes e o foco da