Normas linguísticas do Catalão

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Na Catalunha a partir do século XIX, o uso literário da língua foi renovado em muitos aspectos, no uso cotidiano, falava-se o catalão clássico e o popular, linguagem dos camponeses. Mas, a grande distância entre o clássico e o moderno era a abundância e variedade das formas dialetais e o desejo de todo falante querer forjar, de algum jeito, sua própria língua, pelo simples fato de não existir uma norma ortográfica. E isto era uma questão muito grave que deveria ser levada a sério.

No começo do séc. XX começava a surgir instituições que promoviam o uso formal do catalão, era o caso das redes de ensino, administrações, etc., e a necessidade de ter uma norma lingüística se fazia urgente. Precisavam seguir o exemplo das línguas vizinhas o castelhano e o francês que já possuíam instituições para este fim.

Em 1907, Prat de la Riba, político nacionalista, Presidente da Província de Barcelona e mais tarde Presidente Provincial da Comunidade da Catalunha fundou o Instituto de Estudos Lingüísticos do Catalão e estabeleceu uma seção de filologia com a incumbência prioritária de formular a Norma Lingüística do Catalão e seus diversos aspectos léxicos e sintáticos. Incumbiu o engenheiro de formação e filólogo de vocação Pompeu Fraga para desempenhar tal função que a fez com notável acerto.

Em 1913, surgiu as Normas Ortográficas com aspectos mais conflitivos e mais tarde uma gramática e um dicionário ortográfico em 1917, antecipando o dicionário geral da lingüística do Catalão que foi publicado em 1932.
Fabra conseguiu com sua obra um prudente equilíbrio entre as variedades dialetais que são muito diversas e sobre tudo, o respeito às formas antigas, afinal, o seu brilho se deu na Idade Média.
Houve oposição por parte de algumas pessoas, mas essa oposição não durou muito tempo, e no geral, pode-se dizer que a aceitação foi imediata e se consagrou plenamente.

Por circunstâncias políticas adversas e por falta de meios materiais o Instituto teve sua existência

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