Nocicepção
Disciplina: Fisiologia
Docente: Cristiane Lopes
Discente: Carolina Cardoso e Isabela Ferreira
2° ano de Enfermagem - matutino
NOCICEPÇÃO
Até a década de 60, no século passado, a dor era considerada uma resposta sensorial inevitável à lesão tecidual. As outras dimensões da experiência dolorosa, como componente afetivo, cognitivo, diferenças genéticas, ansiedade e expectativa, eram pouco valorizadas. Nos últimos anos, grandes avanços foram feitos na compreensão dos mecanismos que são subjacentes à dor. A existência de muitos tipos de dor pode ser compreendida pela identificação da nocicepção, da percepção dolorosa, do sofrimento e comportamento doloroso. A nocicepção é a detecção de lesão tecidual por transdutores especializados ligados a fibras dos nervos periféricos do tipo A delta e C.
O primeiro passo na seqüência dos eventos que originam o fenômeno sensitivo-doloroso é a transformação dos estímulos ambientais físicos ou químicos intensos em potenciais de ação, que das fibras nervosas periféricas são transferidos para o SNC.
Portanto, a dor é um efeito extremamente necessário, já que é o sinal de que alguma lesão está ocorrendo. A dor é uma sensação associada a um processo destrutivo atual ou potencial dos tecidos que se expressa através de uma reação orgânica e emocional. A informação dolorosa é captada por receptores nociceptivos, que respondem a sinais como calor, frio, pressão e substâncias químicas endógenas. Os receptores nociceptivos transmitem os estímulos dolorosos sob a forma de impulsos elétricos para a medula espinhal através de fibras sensoriais. A somatória de vários impulsos pode desencadear um potencial de ação nesta, transmitindo assim através de várias sinapses o estímulo até o cérebro. Em alguns casos, o sinal desencadeia uma resposta reflexa ao chegar à medula espinhal. Quando isto ocorre, um sinal é imediatamente reenviado ao longo de nervos motores até o local da dor, e uma contração