No início do século XX
(Resumo)
No início do século XX, a economia brasileira era essencialmente agrícola, dependendo economicamente da exportação, em especial de café e açúcar este foi um período de crise socioeconômica e sanitária, porque epidemias como a febre amarela, ameaçavam a política agroexportadora brasileira, prejudicando principalmente a cafeeira, pois os navios estrangeiros se recusavam a atracar nos portos brasileiros, o que também reduzia a imigração de mão-de-obra.
O Rio de Janeiro não tinha nenhum saneamento básico e assim, várias doenças graves como a varíola, malária, febre amarela e peste espalhavam-se facilmente. Instituição de uma vacinação obrigatória, anti-varíola. A população foi contra, e no auge do conflito saiu às ruas e iniciou a Revolta da Vacina, mas a revolta foi derrotada e inclusive foi erradicada a febre amarela da cidade do Rio de Janeiro.
No princípio, os operários não tinham quaisquer garantias trabalhistas, tais como: férias, jornada de trabalho definida, pensão ou aposentadoria. Inicia-se um processo de mobilização e organização da classe operária no Brasil na luta por seus direitos. Em 1923, com a Lei Elói Chaves, é criado o primeiro embrião do que hoje conhecemos como previdência social, as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs). A partir de 1930 uma nova forma de organização previdenciária surge através dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) organizados por categoria profissional. Foi criado, nesta ocasião, o Ministério do Trabalho, estabelecendo diversas medidas para a regulação da atividade sindical, entre outras estratégias de manutenção da legitimidade.
Após a II Guerra Mundial, Getúlio Vargas é derrubado. Assiste-se a promulgação da Constituição de 1945 e a posse do General Dutra à presidência, mas em 1950 Vargas é reeleito. Havia uma tendência de construção de hospitais cada vez maiores em quantidade e extensão. Alguns IAPs construíram seus próprios hospitais,