Ninguem sabe o duro que dei

Marcio Carvalheiro
Port 3520
Dr. Ferreia

Simonal, ninguém sabe o dure que dei
Esse documentário muito bem feito sobre o cantor e compositor Wilson Simonal mostra que sem dúvida Simonal foi um dos maiores cantores do Brasil que hoje já foi esquecido. Negro e filho de uma empregada domestica nos anos 60 da ditadura Brasileira, Simonal conseguiu chegar ao topo nunca imaginável para uma pessoa de sua origem. Conseguir ver o poder de Simonal quando juntou mais de 30 mil pessoas no Maracananzinho para seu show e todos pulando por horas cantando suas músicas. Foi quando no começo de 1971, Simonal foi acusado e envolvido no escândalo com o Dops, quando seu ex-contador deu uma entrevista falando que foi sequestrado e torturado pela repressão da ditadura Brasileira e que Simonal foi o informante responsável pelo caso. Na minha opinião, mesmo Simonal sendo culpado ou não por ser o informante, ele sofreu consequências maiores doque um branco sofreria em seu lugar por causa do racismo ser bem mais intenso na década de 70, fazendo assim que Simonal foi esquecido pelo povo brasileiro e artistas, morrendo de alcoolismo.

Uma noite em 67
Uma noite em 67 e simplesmente um documentário imperdível para quem quer intender e vivenciar um pouco sobre a Guerra da musica e politica na época da ditadura Brasileira. Os maiores nomes da música Brasileira ainda hoje competiram em um programa transmitido pelo canal da Record, a final do programa que aconteceu no ano de 67. O festival mostra a competição, não só da música e sim a diferença de ideologia e política do público que o assistia. O Uso da guitarra elétrica em música MPB era considerado um movimento de extrema-direita enquanto outros artistas da extrema esquerda não usavam e eram totalmente contra o uso da guitarra elétrica. Era uma mistura de música, arte, competição e politicagem envolvendo músicos e telespectadores. Com muitas vaias e aplausos esse documentário mostra grandes cantores Brasileiros quando tinham apenas