Neurose obsessiva
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
ESCOLA DE SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA
MARIA RANARUZA SILVA DA COSTA
NEUROSE OBSESSIVA
NATAL
2013
1 INTRODUÇÃO O presente trabalho traz um estudo sobre a neurose obsessiva em uma visão psicanalítica, inicialmente nos deparamos com o confronto de um sofrimento psíquico tentando ser tratado como uma doença mental, abrangendo assim o mercado medicamentoso que trata o sujeito e seus sofrimentos como nada mais que uma mercadoria capaz de facilitar a manutenção capitalista no mundo. Para entendermos melhor sobre a neurose obsessiva, discorremos sobre o que Freud chamou de deficiência de instinto. Quando nascemos dependemos do adulto para sobrevivermos diferente dos animais! A partir disso nos encontramos como seres dependentes do outro para conseguirmos alcançar nossas próprias satisfações, como quando a mãe coloca o bebê em seu peito para que ele não morra de fome (RIBEIRO, p.8).
É nesse desencontro que nascemos e nos constituímos como sujeitos, dependendo da palavra, de início vagidos, interpretada pelo outro, para obter a satisfação. É nesse contexto que as necessidades do sujeito se transformam em demanda, demanda de que o outro o ame, única garantia de sobrevivência. (RIBEIRO, 2003, p.8).
Algo que tende a deixar o sujeito em um estado de sofrimento é seu primeiro contato com o sexo, o sujeito recalca o sentimento podendo transferir para outro local, pois chegar ao gozo é ao mesmo tempo ir de encontro com um conflito interno e essa luta constante entre o certo e o errado é o que leva o sujeito a buscar ajuda. Na neurose, Freud traz a facilitação da transferência entre paciente e terapeuta, pelo fato de que o paciente tende a transferir seu objeto libidinal a uma fantasia, colocando assim o terapeuta como objeto. “A neurose obsessiva e a paranóia são, portanto, como já o havia dito Freud, distúrbios intelectuais, patologias do pensamento, embora bem