resumo das partes que achei interessante no trabalho de foucault
CAPITULO – I
OS CORPOS DÓCEIS
Este capítulo descreve toda a maquinaria, um conjunto de maquinas empregado para um trabalho em que se transformou o corpo, ou microfísica como relata o próprio autor, em função do poder que a submissa, esta maquinaria que se constitui em detalhes sutis e invisíveis presentes nos séculos 17 e 18, e por que não dizer nos dias atuais, houve durante a época clássica uma descoberta do corpo como objeto e alvo de poder, por exemplo, antes desse período, no inicio do século 17, se descrevia a figura ideal do soldado, “o soldado é antes de tudo alguém que se pode se reconhecer de longe; que leva os sinais naturais de seu vigor e coragem, as marcas também de seu orgulho: seu corpo é o brasão de sua força e de sua valentia, ou seja, os soldados era aqueles que possuíam um corpo predisposto para exercer seu oficio, exigia certa força física,
Já na segunda metade do século 18, não mais se exigia essa forma ou essa força que disponha no passado, o soldado passou a ser algo que se fabricava; de uma massa informe, de um corpo inapto, fez-se a maquina de que se precisa; corrigiram-se aos poucos as posturas, uma coação calculada percorre cada parte do corpo, no automatismo dos hábitos, a partir de então o corpo torna-se instrumento de varias técnicas e mecanismos que busca docilizá-lo, “ao corpo que se manipula, se modela, se treina, que obedece, responde, se torna hábil ou cujas forças se multiplicam.”.
O grande livro do homem-maquina de La Mettrie, cujo segundo registro o técnico-politico, “constituído por um conjunto de regulamentos militares, escolares, hospitalares e por processos empíricos e refletidos para controlar ou corrigir as operações do corpo” o homem maquina de La Mettrie é ao mesmo tempo uma redução materialista da alma e uma teoria geral do adestramento, no centro dos quais reina a noção de docilidade que une ao corpo analisável o corpo manipulado.
Tornando as pessoas mais uteis e mais obedientes, o homem