neurose obsessiva

CEFAS – Centro de Formação e Assistência à Saúde: Unidade Sorocaba

NEUROSE OBSESSIVA

Profa. Dra. Delia Maria de Césaris
Aluna: Helen Gonçalves Toledo de Lima

SOROCABA
Agosto - 2014
Neurose Obsessiva Compulsiva

Delorenzo (2007), nos convida a pensar sobre a neurose obsessiva como estrutura que foi construída à partir do conflito entre desejo e culpa. Um conflito vivido nos primeiros anos de vida da criança, em que ocorreu o Édipo, porém a criança fantasia a não interdição remetendo-se a um mundo de culpas, construções lógicas que a afastem destas culpas. O neurótico obsessivo antes de ser considerado pelos seus sintomas, um código nos manuais de medicina, deveria ser visto como uma pessoa que tem um sofrimento. A Neurose Obsessiva foi transformada em TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) , pelos grandes manuais de psiquiatria, a ênfase passou a ser dada aos sintomas e não mais à origem, às causas mais profundas.
Vivemos numa sociedade capitalista, imediatista, que classifica pessoas, coloca-as como códigos em manuais médicos. Não foi diferente com a Neurose Obsessiva: acabou-se com o sujeito do desejo e deu-se lugar à pessoa doente, que precisa de remédios, drogas lícitas que controlem seus comportamentos, sintomas da Neurose. (RIBEIRO, 2011)
Antes de Freud, o quadro que conhecemos hoje como Neurose Obsessiva, era considerado uma manifestação da mania e pertencia ao quadro das psicoses. Freud mudou esta visão. Dizia que os sintomas desta neurose: as idéias obsessivas eram produtos do excesso de gozo e da consequente culpa e auto-recriminação oriundos dos encontros sexuais: uma visão bem complexa! (RIBEIRO, 2011).
O neurótico Obsessivo passou pela castração, pelo Nome do Pai. Houve a interdição onde o pai “cortou “ o cordão umbilical afetivo que ligava filho e mãe e impedia a passagem deste para o mundo do desejo, onde este pudesse ter os seus próprios desejos.
Delorenzo (2007) diz que o obsessivo tenta