neurocognicao

578 palavras 3 páginas
na PUCRS em 1981 com a ideia de trabalhar com consultório clínica e crianças, mas, como isso é difícil no começo, ela sabia que tinha que ter um emprego para poder começar um consultório. Assim que se formou, fez um concurso para o sistema penitenciário e passou. O concurso era para a vaga de “monitor penitenciário”.
Nessa época, não se pensava em uma possível ligação entre Psicologia e o sistema penitenciário, portanto ainda não havia nada relacionado à área de Psicologia Jurídica em sua faculdade. Lá, trabalhou com desvios de função e seis meses depois entrou no sistema penitenciário como psicóloga e trabalhou por onze anos assim. Começou trabalhando em uma penitenciária feminina que tinha uma creche. Não só com as presas, mas também com as crianças e com a relação mãe-filho por cinco anos. Então, foi para a escola penitenciária da SUSEPE trabalhar com os agentes penitenciários. E oscilou entre diversos departamentos até que em 1993, quando já estava fazendo seu mestrado, passou em um concurso para o Tribunal de Justiça. Ela desconhecia a área cível, mas começou a trabalhar com vara de família, avaliação de danos, varas de trânsito e capacitação para trabalho. Nessa época ela estava terminando o mestrado – sobre avaliação de vítimas – e seu doutorado acabou também sendo sobre vítimas de agressão.
Por sempre ter gostado da questão acadêmica, nesse meio tempo dava aulas como atividade complementar. Porém, aí ela já não pensava mais na clínica. Ela se apaixonou pela Psicologia Jurídica que, para ela, é uma intersecção entre a Psicologia Clínica e a Psicologia Social.
Para ela, é muito importante complementar a formação com cursos de especialização e trabalhando em diversas áreas. O primeiro curso de especialização que ela fez foi em Psicopedagogia Terapêutica enquanto estava na penitenciária feminina. Então, fez outra em Psicologia criminal e ajudou a organizar um curso de especialização em Criminologia quando estava na SUSEPE. Outra especialização que fez foi

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