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Introdução

Abordaremos o tema Desestruturação Familiar de forma clara e objetiva mostrando a importância da família e o quanto os problemas afetam a vida dos filhos e dos responsáveis, transformando muitas vezes o local – lar – que deveria ser refúgio e sustento, em um lugar de medo, de dor e gerando diversos transtornos de ordem emocional e física.

Desestruturação familiar

A base da sociedade é a família. Ela é a principal responsável para transmitir cultura, valores, compreensão, amor entre seus membros e para um desenvolvimento saudável para os filhos em nível psicológico, emocional e comportamental. A convivência não é algo fácil, entretanto, o amor e o respeito devem prevalecer e quando esses sentimentos não estão em foco, muitos problemas podem ocorrer, a carência afetiva, por exemplo, pode surgir desde a infância e muitas vezes os pais ou principais responsáveis contribuem para o desenvolvimento de distúrbios de comportamento, emocional e de personalidade para os filhos. Atualmente a família vem mudando alguns valores, o que pode gerar frustrações entre pais e filhos: conflitos conjugais, englobando todos os tipos de violência; separações e divórcios mal elaborados para os filhos; pais ausentes; conflitos entre pais e filhos adolescentes; falta de diálogo; falta de limites e educação; exemplos apresentados pela televisão (violência, drogas, sexo) apelativos e exibidos em qualquer horário; isolamento entre membros da família (crianças e pais têm passado muito tempo em internet, vídeo games...); pais passivos que tentam satisfazer as vontades dos filhos, por culpa ou insegurança, e acabam ensinando aos filhos que a valorização do ter é mais importante do que ser. É cada vez mais incomum a referência daquela “família de margarina”, felicidade estampada nos rostos matinais, juntos à mesa, comendo e vivenciando o amor, isso pode funcionar em comerciais de televisão, mas infelizmente no