dois
R: A crença de que os continentes não estiveram sempre nas suas posições atuais, foi postulada pela primeira vez em 1596 por um fabricante holandês, Abraham Ortelius, sugerindo que as Américas "foram rasgadas e afastadas da Europa e África por terremotos e inundações”. Pelegrini, em 1859, retomou as observações de Ortelius, sendo o primeiro cientista a defender a fragmentação e deriva dos continentes vizinhos do Atlântico, baseando-se, também, em observações de que determinados tipos de fósseis eram encontrados nos dois continentes.
Entretanto, só em 1912 que a ideia da movimentação dos continentes foi seriamente considerada como uma teoria científica, designada por "Teoria da Deriva dos Continentes", escrita em dois artigos publicados pelo meteorologista alemão chamado Alfred Lothar Wegener. O autor argumentava que, há cerca de 200 milhões de anos (durante o Triássico, quando a Terra era habitada por dinossauros), havia um supercontinente, que ele denominou de "Pangea", onde todas as massas continentais existentes estavam concentradas e que começou a fraturar-se. Wegener deduziu que era fisicamente impossível para a maioria daqueles organismos ter nadado ou ter sido transportado através de um oceano tão vasto. Para ele, a presença de espécies fósseis idênticas ao longo dos litorais de África e América do Sul era a evidência que faltava para demonstrar que, uma vez, os dois continentes estiveram ligados.
Os fósseis foram:
Cynognathus:
O Cynognathus era um cinodonte ou seja pertencia há um grupo de répteis parecidos com mamíferos denominado Cynodontia, viveu há aproximadamente
230 milhões de anos atrás durante o período Triássico no sul da África e América do Sul, era predador voraz, caçava qualquer animal pequeno que encontrasse, mas não rejeitaria uma carcaça de animal morto que encontrasse,