Neoinstitucionalismo como modelo de análise para as políticas públicas
Carlos Vasconcelos Rocha
O autor começa o texto desenvolvendo uma introdução do assunto que será abordado: O Neoinstitucionalismo. Primeiramente mostrando como se surgiu essa perspectiva de análise, que no caso foi a partir do estudo das políticas públicas, e mostrando o seu objetivo que é o de se tornar uma referência teórica, se contrapondo aos modelos pluralista e marxista. Logo em seguida o autor faz uma breve análise do que seria o modelo pluralista. Um modelo que especificamente orienta uma enorme quantidade de trabalhos empíricos sobre a política pública. Afirma também que ele concebe a distribuição de poder como um aspecto em geral permanente. Além de dizer que as sociedades são compostas de vários centros de poder, em que nenhum deles é soberano. E que são influenciados por grupos de interesse ou pressão na busca de certos objetivos. E nesse caso o Estado seria considerado neutro, com intuito de promover a conciliação desses grupos. Já o modelo Marxista é baseado na análise entre as relações entre economia, classe social e Estado. Em que as relações de classe são também relações de poder e as políticas estatais são reflexo dos interesses do capital, independente da origem. E apesar de estarem em lados opostos, o modelo Marxista e o Pluralista concordam com o fato de se centraram na sociedade, que é de onde vem os estímulos para a ação estatal. Dai que surge o neoinstitucionalismo, para se contrapor a esses modelos e passa a colocar o Estado como o foco analítico. E é ele que passa a explicar a natureza das políticas governamentais. O Neoinstitucionalismo parte de uma ideia geral de autonomia do Estado, que formula e persegue objetivos que não são apenas demandados pela sociedade. Nesse ponto, critica os pluralistas apontando que muitas vezes o conteúdo das decisões pública supera o das demandadas pela sociedade. Faz também crítica aos marxistas, pelo fato dos