Negociação
Nesse momento, procurei entender todos os valores envolvidos e possíveis interesses que poderiam elevar ou reduzir o preço do terreno. Tais como: A vista, o processo judicial, a venda para fins residenciais, a incapacidade de construir um estabelecimento comercial, a necessidade de compra do terreno e também a necessidade de venda do terreno.
Algumas informações não poderiam ser reveladas por mim, pois isso implicaria diretamente na negociação. Minha estratégia seria de fornecer o mínimo de informação possível, não oferecer a primeira oferta e tentar deixar claro que a necessidade maior era de vender e não comprar ou mostrar que a necessidade era mútua.
Nisso defini que a minha primeira oferta seria de R$125.000,00, um preço bom seria de R$ 200.000,00 e o preço máximo que pagaria era de R$300.000,00, sendo o meu prejuízo caso não fechasse o negócio de R$350.000,00.
Negociação: Questionei se gostaria de realizar a oferta e a primeira oferta foi realizada pela Brims no valor de R$ 165.000,00.
Realizei uma contra proposta no valor de R$125.000,00, argumentando que estaria arcando com o valor do terreno mais os valores que poderiam ser gastos com o processo judicial.
A Brims não aceitou a oferta e se manteve relutante na oferta inicial, após uma rápida negociação de preços e a argumentação que o negócio estaria sendo bom para ambas as partes, fechamos um acordo no valor de R$150.000,00.
Análise Teórica Acredito que eu tenha utilizado o estilo de comprometimento. Uma vez que, já que o tempo era curto e os interesses eram praticamente os mesmos (Vender e Comprar), procurei o entendimento a todo o momento, busquei soluções que eram aceitáveis, fiz concessões, busquei o meio termo e achei que seria um preço justo para ambas as partes, nem cedi demais e também nem exigi um preço ainda melhor para que o relacionamento pudesse ser mantido. A negociação utilizada foi a distributiva, pois a primeira oferta foi uma forte âncora, as informações