Negociacao
O grupo Pão de Açúcar foi fundado em 1948, e foi pioneiro no setor varejista de alimentos no Brasil.
Em agosto de 1999, associou-se ao Grupo francês Casino, adquirindo 24,5% do controle
(faturamento em 2006 de €$ 35.064 milhões). E em 2005, com a criação de uma nova holding, o controle do Grupo passou a ser compartilhado de forma igualitária (50% para cada) entre Abílio Diniz e o Grupo Casino.
Em 28 de junho de 2011, o grupo francês Carrefour anunciou ter recebido uma proposta de fusão de ativos com os do grupo Pão de Açúcar.Se aprovada a fusão, a nova empresa vai repartir o Pão de Açúcar com o grupo francês Carrefour, na base de 50%-50%. O Novo Pão de Açúcar (NPA), por sua vez, terá 100% da filial brasileira do grupo Carrefour. O que daria a nova empresa 27% do mercado de varejo brasileiro. O NPA terá também 11,7% do grupo Carrefour no mundo, o segundo maior varejista global, tornando-se assim seu maior acionista.
O BNDESPar e o BTG Pactual foram os parceiros escolhidos por Abílio Diniz para tentar concretizar a união, em uma complexa operação para não ferir acordo de acionistas.
Porém para a aprovação dessa proposta, é necessário um investimento altíssimo que dependerá da aprovação do BNDES, o que vem causando algumas críticas sobre a postura do BNDES caso este financie a fusão, uma vez que se trata de dinheiro público para financiar uma empresa privada. Sabendo que o BNDES tem a função de fomento e não de lucro, há muito questionamento sobre a existência de benefícios para o brasileiro, caso haja essa fusão, pois se vê micro e pequenas empresas pagando juros acima da realidade enquanto o dinheiro publico está em uma operação que não é produtiva, mas especulativa.
Outro problema que o Grupo Pão de Açúcar terá que lidar, é a sua relação com o seu principal parceiro, o grupo Casino (detém 66% das ações com direito a voto), que não está nada satisfeito e tem criticado com veemência as ações do grupo brasileiro, classificando-as como